Marketplaces europeus devem vender 10% mais neste Natal

compras de natal

Os portugueses afirmaram que vão privilegiar os Marketplaces nacionais nas suas compras de Natal

 

Está a chegar o Natal, e retalhistas estão a todo o vapor a mostrar os seus produtos, a fazer promoções e tentar todo o tipo de apelações para “chamar” o consumidor. Para aqueles que fazem as suas transações online, os Marketplaces são sempre um gás a mais na hora de fazer negócios.

A consultoria eMarketer fez uma projeção sobre a faturação que os Marketplaces da Europa podem alcançar em 2023. Segundo o relatório, as vendas nestas grandes plataformas, no período de Natal este ano, devem atingir os 61,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 10% em relação ao ano passado.

Os principais Marketplaces devem ficar com o maior montante da faturação, dividida, aproximadamente, deste modo: Amazon – 29 mil milhões de euros; Zalando – 10,8 mil milhões de euros; eBay – 7,6 mil milhões de euros; Cdiscount – 5,2 mil milhões de euros; e Alibaba – 4,7 mil milhões de euros.

 

Como sempre, eletrónicos e moda são os destaques

Sem surpresa, os artigos que devem apresentar as maiores vendas para a época são os eletrónicos de consumo (13 mil milhões de euros), moda (11 mil milhões de euros), acessórios pessoais (6 mil milhões de euros), brinquedos e jogos (4 mil milhões de euros) e os produtos de beleza e cuidados pessoais (3,5 mil milhões de euros).

Os Marketplaces são um modelo de negócio que não para de crescer. Um relatório feito pela empresa Webshoppers, destacou que 84% dos lojistas que vendem online, usam os Marketplaces em suas estratégias de Marketing. O documento também projetou um aumento de 54% dessas plataformas até 2024. Assim, para os retalhistas virtuais, vender em Marketplaces é uma boa estratégia para alavancar os resultados neste Natal e adiante.

 

Um canal de vantagens para os vendedores

Esses canais, sobretudo, oferecem facilidades ímpares. Os Marketplaces facilitam, por exemplo, a procura de produtos, a comparação de preços e de condições de entrega e o acesso a avaliações de outros usuários. Assim, atende-se bem a um consumidor mais exigente, que compra na internet buscando conveniência e praticidade.

Além de ajudar a incrementar as vendas, o Marketplace pode melhorar a experiência dos clientes. E, como resultado, aumentar as conversões e a fidelização. Além disso, as grandes plataformas oferecem benefícios que ajudam a atrair os clientes, como a variedade de ofertas, maior oferta em soluções omnichannel e uma publicidade ampla da qual os vendedores usufruem.

Deste modo, engana-se quem pensa que os Marketplaces são feitos apenas para os gigantes do comércio eletrónico. Qualquer retalhista, por menor que seja, pode aumentar as suas vendas explorando esse modelo de negócio. Somado a isso, desfruta de uma gestão centralizada, onde o vendedor consegue ter uma visão estratégica de toda a operação, otimizando os processos.

 

Portugueses tencionam comprar mais nos Marketplaces nacionais neste Natal

Em outra pesquisa, dados do Observador Natal 2023, realizado pelo Cetelem, mostram que 53% dos portugueses inquiridos pretendem fazer compras através da internet. O resultado é praticamente igual ao do ano passado. A maior parte desses e-shoppers tem entre 35 e 44 anos e vive no sul do país.

Neste universo das compras online, neste ano, a princípio, os inquiridos tencionam fazê-las, principalmente, em Marketplaces nacionais (63%). Já os Marketplaces internacionais são a escolha de 52% dos inquiridos e outros 58% apontam como preferidos os sites de marcas específicas.

 

A inflação afetou o bolso dos consumidores

Porém, apesar da estabilização do comportamento dos consumidores online, o valor a ser despendido nas compras apresenta queda desde 2021. Naquele ano, as estimativas apontavam para um consumo médio na casa dos 299 euros.

Em 2022, as investigações estimavam um gasto médio de 239 euros, e este ano, os e-shoppers não pretendem gastar além dos 127 euros, em média. Assim, mais de metade das pessoas inquiridas (54%) assumem mesmo que tencionam poupar em relação ao que gastaram no ano passado, como reflexo do recente período de inflação no país.

Mas a pesquisa aponta que, no geral, a população portuguesa está muito familiarizada com o ecommerce, já que 98% da amostra admitiu realizar compras no comércio eletrónico ao longo de todo o ano.

 

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